Rio Piracicaba volta a registrar mortandade de peixes, em Piracicaba
Produção da EPTV localizou peixes mortos ou agonizando em trecho urbano cortado pelo corpo d'água. Cetesb informou que realiza varredura pelo rio. Peixes ago...
Produção da EPTV localizou peixes mortos ou agonizando em trecho urbano cortado pelo corpo d'água. Cetesb informou que realiza varredura pelo rio. Peixes agonizando em área mais rasa do Rio Piracicaba Edijan Del Santo/ EPTV O Rio Piracicaba voltou a registrar mortandade de peixes, em Piracicaba (SP), neste domingo (8). 📲 Receba no WhatsApp notícias da região de Piracicaba O cenário foi constatado pela EPTV, afiliada da TV Globo, em um trecho urbano cortado pelo corpo d'água, na altura da Avenida Cruzeiro do Sul. No local, a reportagem constatou que há peixes mortos ou agonizando em áreas mais rasas do rio, mas em uma quantidade menor do que mortandades registradas em meses anteriores de 2024. Animais mortos foram encontrados na altura da Avenida Cruzeiro do Sul Edijan Del Santo/ EPTV Em nota, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) informou que técnicos da Agência Ambiental de Piracicaba estão em campo, percorrendo o Rio Piracicaba, mas ainda não tinham constatado mortandade de peixes até a última atualização desta notícia. O órgão também informou que, durante a vistoria, não foram constatados lançamentos ou descargas irregulares de indústrias. "A baixa vazão do rio e de todo o sistema é consequência da estiagem. Após contato da Cetesb, a Barragem de Salto Grande liberou 4 metros cúbicos por segundo, durante 3 horas. Tal medida vai ajudar a aumentar a vazão do Rio nas próximas 12 horas, melhorando a oxigenação da água", finalizou. Cenário foi constatado em trecho urbano cortado pelo Rio Piracicaba Edijan Del Santo/ EPTV Desastre ambiental em julho Em julho deste ano, a maior mortandade de peixes já registrada no Rio Piracicaba, que chegou até a Área de Proteção Ambiental (APA) do Tanquã, no interior de São Paulo, matou cerca de 253 mil peixes em um trecho de 70 quilômetros. O dano ambiental gerou uma multa de R$ 18 milhões à Usina São José, de Rio das Pedras (SP), apontada pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) como a origem da poluição que gerou as mortes dos animais. O Ministério Público e Polícia Civil também investigam o caso e a empresa diz que não foi comprovada a responsabilidade dela. Mortandade na APA do Tanquã é a maior registrada, segundo pescadores Jefferson Souza/ EPTV VÍDEOS: tudo sobre Piracicaba e região Veja mais notícias sobre a região no g1 Piracicaba